O Botafogo vem passando de todos os limites e algo precisa ser feito. Não sei se é o caso de um fair play financeiro, se é impedir investimentos de grupos que possuam muitos clubes ou até mesmo expulsar John Textor do Brasil. O fato é que a coisa está fugindo do controle. Mais um pouco, se nada for feito, vamos voltar a ter um futebol competitivo como acontecia há algumas décadas passadas, como a de 90, por exemplo.
A goleada de 4 a 1 sobre o Flamengo ligou o sinal de alerta. E não foi só isso. A ousadia botafoguense poderia ter feito um estrago maior: vocês já pensaram um 7 a 1 por exemplo? Isso iria para a vida toda. Mancha um clube. Nem adiantaria as medidas que citei acima.
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Gente era tão bom 2019. Futebol equilibrado financeiramente, com todos os clubes brigando em igualdade de condições, sem ninguém se destacar no orçamento. O Flamengo, na base da criatividade, montou um timaço. Mérito seu. Todos tinham oportunidade. Qual a culpa se os flamenguistas souberam usar melhor seu dinheiro? O que não dá é para engolir um empresário de fora querer vir dar pitaco no nosso futebol como esse tal de Textor. Ele, por sinal, está irritando igualzinho o Eurico Miranda fez no fim dos anos 90 ou a Unimed arrumou pelos lados das Laranjeiras.
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Como assim um clube que ousa viver mais do que recebe da justa divisão das cotas de TV? Que não depende de financeiras que vivem de ajudar quem não tem crédito? Que não ganha dinheiro da Petrobras? Gente, onde vamos parar neste mundo do futebol brasileiro?
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Recado dado a Botafogo

Precisamos rapidamente de um grupo de trabalho envolvendo pessoas que pensam no progresso do futebol brasileiro. Uma comissão com Leila Pereira, Rodolfo Landim, Ednaldo Rodrigues e outros para brecarmos esses terríveis “tempos de SAFs” que estão se instalando. Isso logicamente com amplo debate na democrática mídia esportiva brasileira, isenta e sem nenhum tipo de preferência.
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É bom que se avise ao Botafogo que uma vitória contra o Palmeiras, aliás, um empate que seja, pode gerar consequências sérias. O debate se tornará ainda maior. Seria a gota d´água. Seria ultrapassar todos os limites de um futebol que tem regras claras. O Botafogo precisa ser eliminado logo na Libertadores e não passar de um quarto lugar no Brasileirão para acalmar os ânimos. O mocinho sempre ganha no fim. E o mocinho é escolhido pelo dono da história. Que o Botafogo entenda isso, para o seu próprio bem.