A CBF parece gostar de conviver com o perigo. Uma prova disso é a escala de arbitragem para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Faltando cinco rodadas para o término da disputa, o Botafogo lidera com 68 pontos, quatro de vantagem para o Palmeiras. O Fortaleza vem logo em seguida, com 63, a cinco pontos do Alvinegro. Portanto seria de bom tom que a entidade não utilizasse árbitros das federações desses clubes nos jogos deles. Mas o que a CBF faz?
Para Atlético-MG x Botafogo, onde o Glorioso já será muito prejudicado por conta dos desfalques causados pela data-Fifa, está escalado um árbitro da Federação Paulista de Futebol. Trata-se de Luiz Flavio de Oliveira (SP). Concorrente direto do Palmeiras, o Fortaleza verá um outro paulista em seu duelo com o Fluminense, no Maracanã. Teremos no apito o nada polêmico Raphael Claus.
MAIS! O fato sobre Luiz Henrique que tranquiliza o Botafogo
Para fechar com chave de ouro a CBF só poderia escalar um árbitro do Rio de Janeiro para apitar um duelo do Palmeiras, diante do Bahia. E foi o que aconteceu. Neste jogo o comando será de Wagner Magalhães (RJ). Uma decisão que não dá muito para entender.
MAIS! Botafogo e o choque de realidade da mídia
CBF erra nas escalas

Ninguém aqui está falando que estes árbitros não vão apitar de maneira correta. Não trata-se de honestidade. Mas de jogar no fogo e na pressão os árbitros de jogos tão importantes. Se o Palmeiras for prejudicado, algo raro nas competições da CBF, vão dizer “também, colocaram um carioca para apitar”. O mesmo será dito pelos botafoguenses e cearenses caso os paulistas fracassem no apito.
MAIS! Artur Jorge define postura do Botafogo para sequência decisiva
Esta semana vimos a CBF pedir a redução de clubes brasileiros na Copa Libertadores. As escalas de arbitragem viraram piada, assim como o mau desempenho da Seleção Brasileira. E como prêmio se muda o estatuto para que o atual presidente, Ednaldo Rodrigues, possa permanecer mais tempo na função. Desse jeito o futebol brasileiro não vai brilhar nunca mais.