O Botafogo entra em campo para enfrentar o Palmeiras e corre alguns riscos em relação ao confronto. O principal deles passa pela leitura que precisa ser feita em um duelo de torneio eliminatório, como é a Copa Libertadores. Essa leitura faltou diante do Bahia e o preço na Copa do Brasil foi caro.
Pode parecer frase pronta, mas é uma realidade cada vez maior em um duelo contra equipes do mesmo porte: “Estamos falando de um jogo de 180 minutos”. Apenas o primeiro tempo será disputado nesta quarta-feira no Estádio Nilton Santos. A volta, na próxima semana, conhecida como segundo tempo, será em São Paulo. Ou seja, não dá para ir a campo acreditando que vai decidir tudo logo.
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Diante do Bahia o Botafogo fez algo que é sempre complicado: Abrir rapidamente o placar. Era possível a partir dali jogar com inteligência, controlar a partida e procurar decidir apenas “na boa”. Mas o time se desorganizou na busca do segundo gol, viu uma avenida se abrir pelo lado esquerdo e permitiu o empate.
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Palmeiras mostrou o melhor e o pior do Botafogo
Este mesmo erro o Botafogo cometeu em um jogo que não era nem de mata-mata, mas qwue tinha cara de decisão. Foi justamente os 4 a 3 do ano passado. Muitos falam da expulsão de Adryelson, mas se esquecem que o Palmeiras só chegou ao primeiro gol porque Lucas Perri quis sair rapidamente com a bola sem nenhuma necessidade disso. O time paulista recuperou a bola e se aproveitou de uma desorganização defensiva para descontar. Depois todos sabemos no que deu.
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O Botafogo vai precisar ser firme como foi na vitória de 1 a 0 sobre este mesmo Palmeiras no Brasileiro. Abriu o placar sem se expor e poderia ter ampliado também sem correr maiores riscos. Os laterais desciam sem exposição, os volantes também sabiam segurar a onda e isso deu tranquilidade aos homens de frente, inclusive que faziam seu papel. O Botafogo tem condições de vencer, mas não pode, para isso, criar seus próprios riscos.
