O idioma de Textor traduz o atraso da imprensa

O idioma de Textor traduz o atraso da imprensa
Vítor Silva/Botafogo

Estou assustado com a polêmica envolvendo a questão de John Textor não se comunicar em português. Alguns setores da imprensa só conseguem demonstrar com isso o seu atraso. É preciso acompanhar o avanço do futebol para não virar um dinossauro. Ou será que este novo Botafogo incomoda tanto?

Se for incômodo com o Botafogo procurem argumentos mais eficientes e que não os deixem cair no ridículo. Volto a dizer que estou assustado. O nível da discussão se tornou ofensivo com expressões como “defender seu macho”. 

MAIS! Botafogo causa desespero financeiro e constrange parte da mídia

Não vou nem entrar na linha da xenofobia de alguns argumentos para evitar polêmica. Mas vamos pensar fora da casinha. Textor é um investidor internacional. Tudo indica que pode comprar SAFs pelo mundo todo. Entào agora ele terá que virar poliglota para agradar jornalistas atrasados.

Textor na versão poliglota

Mario Bittencourt e John Textor. Sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil 2024
Mario Bittencourt e John Textor no sorteio da Copa do Brasil

Se ele comprar um clube na Arábia Saudita que aprenda árabe. Se investir no Japão precisa se matricular no Kumon. Essa é a linha de raciocínio?

MAIS! Titulares ou apostas? O Botafogo no mercado de reforços

O que incomoda a imprensa apaixonada por seus clubes preferidos não é o idioma de Textor. É sim a sua conta bancária e o quanto investe no Botafogo. É o fato de lutar por um futebol sem privilégios. O Botafogo hoje é outro e não vai regredir. Foguete não dá ré. Parte da mídia parece que não vai entender isso nem se desenharmos, quanto mais se falarmos em inglês.

Comentários