O Botafogo tem um difícil compromisso contra a LDU nesta quinta-feira, no Estádio Nilton Santos, pela Copa Libertadores. O time equatoriano tem histórico na competição e não vende facilmente o resultado. Entretanto o Glorioso corre um risco ainda maior do que o adversário: trata-se da cera do adversário. E aí precisa tomar alguns cuidados.
O antijogo clássico dos times sul-americanos é um tradicional problema para os brasileiros. Ainda mais quando eles terão o jogo de volta em casa, como vai acontecer com o rival equatoriano. A LDU vai fazer de tudo para levar o confronto para a altitude de Quito. Por isso o Botafogo não pode cair nestas armadilhas.
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Ancelotti precisa preparar elenco
Davide Ancelotti vai precisar orientar bem alguns jogadores. Principalmente aqueles que caem mais facilmente na pilha dos adversários, como Alexander Barboza. O defensor precisa voltar a ser o jogador do ano passado, que provocava mais cartões do que recebia. Os equatorianos tentarão tirar os botafoguenses do sério.
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Diante de um time que deve atuar bem fechado, a movimentação do Botafogo precisa fazer a diferença. Não creio que seja o caso de entrar com Artur e Álvaro Montoro abertos. O primeiro pode esquentar o banco de reservas, entrando com o adversário cansado. Caso insista neste cenário, mais jogo apostar em Matheus Martins do que em Artur, pelo porte físico e pelo momento.
Botafogo deve optar pelo talento
A melhor opção é um meio de campo de talentos, com Marlon Freitas, Danilo, Montoro e Savarino se movimentando o tempo todo, enquanto que os laterais apoiam fortalecendo o giro. Arthur Cabral faz o pivô.
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Nessa possibilidade Newton vai jogar mais recuado, compondo com Barboza e David Ricardo uma trinca para segurar a onda nos contra-ataques equatorianos, sempre perigosos.
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O Botafogo vai precisar se movimentar e criar jogadas, mas saber que tem cento e oitenta minutos e a calma contra a cera equatoriana será sempre a melhor opção.
