Na minha humilde opinião não se pode crucificar Renato Paiva. Qualquer análise sobre o treinador deve levar em consideração o cenário que ele está vivendo. Além de um elenco mais fraco do que o de 2024, que deixou o torcedor mal acostumado, o português vem sofrendo com uma série de lesões. Mas independentemente disso e do fato de John Textor e a diretoria bancarem o treinador, sua queda não pode ser descartada por conta de eventuais maus resultados. E em maio teremos as finais que podem definir a vida de Renato Paiva no Botafogo.
Neste domingo o Botafogo recebe o Internacional no Estádio Nilton Santos pelo Campeonato Brasileiro. Trata-se de um jogo em que Renato Paiva terá que mesclar atletas, uma vez que na próxima quarta-feira tem a primeira das duas finais da Libertadores, contra o Estudiantes, também no Niltão. Isso faz do jogo contra o Colorado, onde a responsabilidade de triunfo é do mandante, um grande risco para os alvinegros.
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Como vimos, após o duelo contra o Internacional vem o Estudiantes, onde uma derrota pode representar uma eliminação precoce na Libertadores. Já a vitória deixará a vaga nas oitavas de final muito bem encaminhada. Passada a partida contra os argentinos, tem clássico com o Flamengo no dia 18, o domingo seguinte, no Maracanã. Este é o típico jogo em que um tropeço feio vai custar muito caro.
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A ‘culpa’ de Renato Paiva
Estamos falando de três verdadeiras finais que podem definir a vida de Renato Paiva no Botafogo. Se ganhar pelo menos dois desses confrontos, sendo um deles obrigatoriamente contra o Estudiantes, terá fôlego para seguir em frente. Até mesmo dois empates, contra Internacional e Flamengo, teriam um peso pequeno se o triunfo vier na Libertadores.
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Para sermos justos, vale lembrar que Renato Paiva, desde que assumiu o Glorioso, já conviveu com lesões dos zagueiros Bastos e Alexander Barboza, dos meias Santiago Rodríguez e Savarino e do atacante Matheus Martins, todos ainda de fora. Além disso viu Nathan Fernandes e Jeffinho se recuperarem de lesões. Fora os problemas de suspensão, comuns nas temporadas longas. Não costuma mexer mal, embora nem sempre escale bem. Entretanto, tudo isso pode ser deixado de lado e ele se tornar o “grande culpado” pelo cenário atual. Assim é o futebol.
