O Botafogo vive um problema na lateral direita. Isso porque Damián Suárez não vai mais ser utilizado por decisão de Artur Jorge, que não gostou de o jogador ter pedido para se afastar alegando problemas pessoais. Pelo menos o comportamento do jogador é no mínimo duvidoso, principalmente após surgir uma proposta do Peñarol do Uruguai. Mas o que fica evidente neste caso envolvendo Damián Suárez e o Botafogo?
Damián Suárez, por exemplo, ficou sabendo algo que o mercado demorou um pouco a entender, mas que parece ter caído na real: o Botafogo de hoje não é mais aquele em que qualquer jogador era retirado do Alvinegro com uma simples cara feia. O modelo é profissional e exige que, para sair, um trabalhador pague por isso.
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Outra questão é que temos aí um tapa na cara daqueles que dizem que os jogadores antes da Lei Pelé eram escravos e que hoje são livres. De fato são. Mas continuam, em muitos casos, subordinados ao pensamento de garotos cheios de vontade que tentam forçar seus desejos quando precisam. Exigem que os clubes cumpram com suas obrigações mesmo em momentos tensos. E é certo exigir isso, como vimos na pandemia. Mas se esquecem que precisam cumprir suas responsabilidades. É um direito de Damián querer sair. Mas deve pagar por isso o que rege seu contrato. Ele não pensaria duas vezes em acionar um clube na Justiça se não recebesse um mês de salário.
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Botafogo também cometeu seus erros
Outra questão é que o Botafogo acabou demorando a se mexer no mercado de reforços. Hoje o time, que já não contava com um lesionado Rafael, tem apenas Mateo Ponte para o posto. No máximo pode ter algum improvisado no posto, como o volante Tchê Tchê.
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O Botafogo, que também vem falhando na busca de opções para a zaga, precisa agora ser ainda mais rápido para repor a perda de Damián Suárez e dar mais opções para Artur Jorge. Assim a torcida espera.
