Quando a mídia ignora o óbvio para detonar o Botafogo

Pênalti impedido Botafogo x Mirassol
Reprodução/SporTV

Sou um crítico do trabalho da mídia em relação ao Botafogo. Chego a ser chato muitas vezes e admito isso. Mas o que aconteceu esta semana beira o absurdo. Ignorar o óbvio, a regra do futebol apenas para detonar o clube passa de todos os limites. Ou a regra mudou e não avisaram ou então dizer que foi pênalti para o Mirassol só pode ser algo estranho.

Teve comentarista falando a insensatez de que houve erro de direito. Por favor. Amanhã vou falar sobre isso neste espaço, relembrando quando o Botafogo teve a seu favor um erro de direito. Mas não precisou usar. No Brasil o erro de direito só costuma ser aplicado quando o próprio árbitro admite o equívoco em sua súmula. Ou quando o clube mostra que houve uma aberração.

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Vamos ao lance. O jogador do Mirassol teria sido puxado antes de o toque na bola. Isso na visão de quem defende a regra 12, que o pênalti pode ser marcado com o jogo parado, deve ver pênalti em quase todas as cobranças de escanteio. Pois é comum isso acontecer. E se fosse favorável ao Botafogo, teria esse escândalo todo?

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Vi mais indignação com o lance do Mirassol do que com o claro pênalti em cima de Alexander Barboza e que chegou a ferir o jogador. Mas nesse aspecto ninguém fala.

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Ainda na mídia tem matérias sobre ascensão e dúvidas de John Textor. É muita vontade de ver o Botafogo se dar mal. Normalmente falamos de ascensão e queda ou declínio. Mas como não dá para falar de declínio de um time que ganhou dois títulos no ano passado e está próximo de se classificar para a Copa Libertadores, inventamos polêmicas. Pobre imprensa brasileira.

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