João Paulo Magalhães foi eleito presidente do Botafogo no ano passado. Agora ocupa os noticiários com uma ação na Justiça contra a SAF do clube. Fica a esperança que ele saiba o que está fazendo. Mas confesso que vejo esses acontecimentos com preocupação.
O Botafogo social entrou com ação na Justiça contra a Eagle Football Holdings, pedindo ressarcimento de R$ 155,4 milhões (cerca de 10% do valor do passivo declarado pela SAF). Além disso, o Botafogo quer a nomeação de um “interventor judicial na SAF” e proibição da venda de ativos, como jogadores de futebol.
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Na Justiça, o Botafogo ainda pede que se “proíba a distribuição de dividendos em favor da Eagle até a apresentação de um plano de regularização do passivo da SAF Botafogo, sobretudo diante de tantos indícios – em que as partes se acusam mutuamente — de gestão temerária e irresponsável pela atual administração que, ao fim e ao cabo, tem sido conduzida pelos dois (Eagle e John Textor), direta e indiretamente”.
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Que João Paulo não queira o futebol do Botafogo
Quando vi um ex-gestor de outro clube assumindo o Botafogo fiquei preocupado. Antes do Glorioso, João Paulo Magalhães liderou o Boavista. Espero que não tenha ficado animado com a possibilidade de gerir o futebol do Botafogo. São coisas bem diferentes. Ele nega isso. Que esteja falando a verdade.
Longe dos amadores, o Botafogo conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. Se classificou pelo terceiro ano seguido para a Libertadores. Disputou o Super Mundial de Clubes e tem um dos elencos mais caros da América do Sul. Não estou fazendo juízo de valor. Mas sem Durcesio Mello, não vejo hoje ninguém no Botafogo em condições de fazer melhor.
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Disparado maior presidente da história do Botafogo, Durcesio Mello cumpriu seus objetivos como levar o clube novamente para a Série A e vendê-lo para uma SAF capaz de retomar os dias de glória. Que seu grande erro não tenha sido fazer o sucessor. Assim a torcida espera.
