A SAF do Botafogo teve alguns momentos delicados desde que passou a existir, no primeiro semestre de 2022. Mas acredito que em nenhum momento foi tão cobrada como agora. Neste começo de ano, a indefinição sobre um novo treinador e os maus resultados em três disputas (Campeonato Carioca), Supercopa do Brasil e Recopa Sul-Americana tumultuaram ainda mais o processo. Mas o grande problema não estava na espera de quem chegaria. E sim em quem ocupava a função, no caso Carlos Leiria.
Com a demissão de Carlos Leiria na sexta-feira, a SAF do Botafogo se livrou do seu maior erro. Nada contra Carlos Leiria, que ainda pode progredir na carreira. Mas ficou visível que ele não tinha condições de estar na função que ocupou de janeiro a fevereiro deste ano.
MAIS! Botafogo e a fake news do gramado sintético
Basta olhar para o currículo do substituto de Leiria nas categorias de base do Sub-20, no caso Rodrigo Belllão, para observarmos os erros que a SAF cometeu neste processo de transição entre a saída de Artur Jorge e a chegada de Renato Paiva.
MAIS! Botafogo x Corinthians: e o tal planejamento?
Botafogo deve aprender com erros

Logicamente que devemos levar em consideração que o Botafogo se surpreendeu com a saída de Artur Jorge. Mas não deveria se surpreender com o rendimento de Carlos Leiria. A chegada de Cláudio Caçapa deveria ter acontecido bem antes. Talvez tivesse evitado alguns resultados ruins, pois ele teria tempo de preparar o time de forma melhor, por exemplo, para a Recopa.
MAIS! Santiago Rodríguez já chega ‘incomodando’
No futebol, como em tudo na vida, aprendemos com nossos erros e tenho certeza que este processo todo foi de grande aprendizado para Jhon Textor e para a SAF do Botafogo, que ainda possuem muito crédito com todos.