Vazaram um áudio de alguém importante do Botafogo. Adivinha de quem é? Carlos Augusto Montenegro. Sempre ele. No tal áudio ele fala que John Textor não vai levar o Glorioso para as Ilhas Cayman e que vai permanecer na Eagle Football Holdings. Pronto, o palito de fósforo tão desejado para a mídia que gosta de falar mal do clube se deliciar. Mas a turma ainda não aprendeu que o Glorioso não se abate por pouco.
Montenegro não tem papas na língua de fato. Antigamente era aquele dirigente que perdia a linha com muita facilidade. Lembram do “Não quero olhar na cara de nenhum jogador, eles foram uns covardes, não honraram essa camisa. Vou multar todo mundo que jogou em 30% do salário”? Pois bem, foi dele a frase após a eliminação para o River Plate na Copa Sul-Americana de 2007.
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Antigamente isso cabia. Agora não cabe mais. Portanto, Montenegro, que trouxe muito mais benefícios do que prejuízos ao clube, merecidamente sendo chamado de “presidente eterno”, poderia ser mais cuidadoso com seus áudios. Mas voltando ao que ele disse, atualmente é complicado fazer qualquer previsão sobre o futuro da SAF. Temos que ser realistas.
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Botafogo é um projeto sólido

Apesar desse quadro pouco definido, o fato é que o Botafogo já mostrou ao mercado que é uma marca muito sólida. Qual empresa consegue levar 50 mil pessoas para outro país em uma final continental? Qual torcida consegue movimentar tanto uma marca nas redes sociais? Fazer fila de encher um corredor inteiro em shopping? Responder de forma sempre positiva gerando receita?
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Apesar dos áudios vazados e do excesso de notícias negativas, o fato é que continua sendo ‘tempo de Botafogo”. E esse tempo, se não se apagou antes da SAF, não se apagará agora.