Tenho visto muito se falar sobre a permanência ou não de astros do Botafogo na próxima temporada no clube. Nomes como o meia Thiago Almada e os atacantes Luiz Henrique e Igor Jesus podem ir embora por conta da valorização. Cravar qualquer coisa neste momento é pura especulação. Vários fatores influenciarão na tomada de decisões. Mas a discussão sobre o Botafogo é muito maior do que isso.
O primeiro ponto passa pela preocupação da torcida em perder nomes de peso. Mas isso faz parte sempre da realidade do futebol. O jogador se destaca aqui e dá um tempo aparece lá fora. Daí a inutilidade sobre a discussão, por exemplo, de uma Seleção Brasileira com atletas que atuam apenas no país. Teria prazo de validade. O fato, no Glorioso, passa pela reposição.
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Hoje o Botafogo é um clube que vai ter elencos fortes por muito tempo. Existe um projeto muito bem definido sobre o que se quer do Glorioso para as próximas décadas. Não se trata de quem vai estar em 2025. E sim da qualidade de quem vai estar em 2025.
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Botafogo é a casa perfeita para quem quer brilhar
Se Thiago Almada, Luiz Henrique e Igor Jesus deixarem o clube, e que fique claro que não há certeza disso, outros nomes com potencial semelhante virão. Pois este é o projeto do Botafogo daqui em diante: se estabelecer como um time que vai brigar por todos os títulos que disputar na condição de um dos favoritos.
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Outro fator é o que representaria para o mercado do futebol brasileiro a gestão de carreira desses jogadores. Qualquer um que olhar para a forma meteórica como os três estão se valorizando não vai pensar duas vezes em definir o Botafogo como destino favorito. Simplesmente porque o Botafogo é um clube onde tudo acontece, o clube que mais tem tido espaço nas discussões de mídia e o clube, pelo projeto de time definido (sempre para frente), que todos querem ver jogando. E isso vai ser ruim de mudar. O Botafogo não montou um time para ser campeão e sim um projeto para ganhar títulos por muitos anos. Foguete não tem ré.
