O Botafogo surpreendeu ao caminhar para assinar contrato com Matheus Martins. O ex-jogador do Fluminense deve assinar contrato com o Glorioso até 2028. Se a sua chegada não impactar na saída de ninguém do atual elenco, deixará visível uma das estratégias de Artur Jorge para este Botafogo dentro de campo. E do Botafogo, fora dele.
Matheus Martins é o típico jogador de velocidade, que cai pelos lados do campo. Com o mesmo perfil existem outros jogadores no elenco. Para jogar aberto pelos lados tem Júnior Santos, Luiz Henrique, Jeffinho, Yarlen e até mesmo opções como Diego Hernández, Savarino e Óscar Romero. E é nesses dois últimos casos que Artur Jorge vem mostrando um pouco de sua ideia.
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Savarino tem se tornado peça importante na criação de jogadas. Principalmente quando apoiado por volantes com capacidade de enfiar bem a bola, como Marlon Freitas, menos condutor do que Tchê Tchê, por exemplo. Se fez alguns jogos no começo bem aberto, Savarino hoje é visto como alguém que joga no estilo de Eduardo. Ou seja, responsável por criar. Estratégia que funciona justamente pela participação dos volantes, o que não o deixa isolado.
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Óscar Romero tem bem mais dificuldades de jogar pelas pontas, principalmente por uma questão de ritmo. Nesse caso já era visto de certa forma como ponto de criatividade dentro do elenco.
Botafogo e a máquina de criatividade

A chegada de Thiago Almada vai dar ainda mais opçõers para tornar o Botafogo uma máquina de criatividade, dando ainda mais capacidade de variações de jogadas e estilos táticos para o treinador português. Igor Jesus, inclusive, traz a tranquilidade que tanto gritava quando Tiquinho Soares não podia jogar.
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As laterais bem resolvidas, e ainda podendo ficar melhor com Georgios Vagiannidis, o Botafogo passa a ter um problema que demanda ações no mercado: a zaga. A diretoria se movimenta para trazer pelo menos dois nomes para o setor. Algo fundamental na luta por títulos.