O gol de Matheus Babi contra o Ceará no empate em 2 a 2 foi o primeiro de cabeça do Botafogo no Campeonato Brasileiro, na última rodada do primeiro turno – o time tem um jogo a menos, adiado contra o São Paulo. A estatística mostra um ponto importante da campanha.
Em uma competição equilibrada, sem torcida e com nível técnico parecido em diversos times, gols de cabeça costumam abrir caminho ou definir vitórias.
O Botafogo, mesmo com centroavantes altos como Matheus Babi e Pedro Raul e jogando muitas vezes com três zagueiros (Marcelo Benevenuto, Kanu e Rafael Forster), pouco conseguiu levar vantagem por cima. Em parte por cruzamentos ruins, seja na bola parada ou com a bola rolando, em parte pela ineficiência ofensiva aérea.
A situação, porém, muda e é importante na Copa do Brasil. O Botafogo fez gols de cabeça decisivos contra Caxias-RS (Pedro Raul), Náutico (Bruno Nazário), Paraná (Marcelo Benevenuto) e Vasco (Matheus Babi).
Contra o Cuiabá, nesta terça, precisando de vitória por dois gols para se classificar ou por um para levar para os pênaltis, qualquer tipo de gol é bem-vindo, mas fica a torcida o jogo aéreo funcione melhor do que no Brasileirão.