Entre tantos problemas no Botafogo e – não são poucos na temporada -, um que tem irritado bastante o torcedor é o retorno ao elenco e aos jogos de atletas que ou vêm de atuações ruins ou que sequer vêm jogando.
Quer ver exemplos? Lembre de Cícero no fatídico jogo de ida contra o Cuiabá, derrota por 1 a 0, na Copa do Brasil. O volante teve dispensa anunciada, voltou, ficou treinando em separado, foi reintegrado e em três dias era titular de um jogo importante.
Outro exemplo é Marcinho. Passou o ano se recuperando de lesão no joelho, foi criticado pela diretoria, não renovou contrato que vence em dezembro. Em novembro, voltou a ganhar chances. Aí falhou em dois gols do Fortaleza na derrota por 2 a 1 e no gol do Flamengo na derrota por 1 a 0. Cometeu pênalti bobo contra o Atlético-MG, defendido por Diego Cavalieri.
Lucas Campos é outro que tem contrato apenas até dezembro . No dia 5 de seu último mês de contrato, após o ano todo praticamente sem jogar, entra no segundo tempo do clássico com o Flamengo. Até ciscou, sofreu faltas e arrumou uma expulsão. Mas em um clube sério e organizado não sairia de nem relacionado a opção em uma semana.
Rhuan era um jogador que entrava bem em alguns jogos no segundo tempo, virou titular, foi detonado após o jogo contra o Cuiabá, perdeu espaço. E contra o Flamengo voltou a estar entre os 11. Foi mal.
Para completar, a torcida teve que rever em campo no clássico Barrandeguy e Luiz Otávio, que definitivamente não mostraram bom futebol nem se firmaram no clube.
O Botafogo paga o preço de tantas mudanças de treinador. Cada técnico que chega começa a testar o elenco, observar jogadores e repetir erros. Que esse processo seja rápido com Eduardo Barroca, porque o tempo para escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro é cada vez mais curto.
