No Botafogo, foram 41 jogos e apenas nove gols. No Grêmio, três partidas e três gols, o último o da vitória sobre o Internacional que valeu vaga na final do primeiro turno do Gauchão. Visivelmente mais magro, Diego Souza é outro jogador no clube gaúcho.
A mobilidade, a movimentação e a leveza nem se comparam à da época do Botafogo. Verdade que fez gols importantes e decisivos (como nas vitórias sobre Vasco, Athletico-PR, Avaí e Corinthians), mas não foi nem de longe o que a torcida esperava. Tanto que saiu do clube em um acordo no início do ano.
A surpresa de ter acertado com o Grêmio só não é maior que a das boas atuações recentes. Diego Souza ganhou o apelido de “tanque” nas redes sociais do clube gremista – pela força e poder de fogo – e teve dois gols de cabeça comparados a um de Cristiano Ronaldo. O português alcançou 2,56m de altura, o brasileiro chegou a 2,50m e 2,36m.
(2T/46min) TANQUE TAMBÉM VOA! Everton faz um lançamento perfeito na cabeça do Diego Souza e o tanque voa para marcar de cabeça para o Tricolor.
Internacional 0x1 #Grêmio
💪🏽⚽️🇪🇪 #Grenal423 #Gauchão2020 #VamosTricolor #DiaDeLutaContraOCâncerInfantil 🦁— Grêmio FBPA (@Gremio) February 15, 2020
Um avião, um foguete? Não! O tanque. Diego Souza 🚀 pic.twitter.com/ELcsx7VK9n
— TriCopeiro 🇪🇪 (@7Tricopeiro) February 17, 2020
Em entrevista coletiva na última segunda-feira, Diego Souza admitiu que não teve um bom ano em 2019, quando jogou por São Paulo e Botafogo.
– Claro que ninguém gosta de críticas. Mas tem que saber assimilar o que você está produzindo. Ano passado não foi fácil. Até brinquei que estava ansioso para jogar, estar junto dos meus companheiros e desfrutar do futebol que o Grêmio apresenta – disse Diego Souza.
Para você, por que Diego Souza não rendeu o esperado no Botafogo?