José Welison, do Botafogo, reclamou de pênalti no jogo contra o Fortaleza, quando foi atingido por um braço no rosto. O árbitro Héber Roberto Lopes não marcou, em lance que poderia mudar a partida.
Comentarista de arbitragem do Premiere, Paulo César de Oliveira admitiu que houve o toque, mas não marcaria o pênalti.
– Há o contato da mão no rosto, mas ele valoriza, vai ao chão, valoriza o impacto. Não tem força suficiente para a queda. Abandona a bola e se joga, para mim nada a marcar – afirmou PC Oliveira.
Contudo, o mesmo comentarista caiu em contradição. No primeiro tempo, em lance parecido que Matheus Babi sofreu falta – não marcada pelo árbitro – ele deu a seguinte declaração.
– A recomendação para a arbitragem nesse tipo de lance é marcar falta e dar cartão amarelo – explicou.
https://twitter.com/FUTINFO93036305/status/1330639288049033218
PC de Oliveira no 1° tempo: em lances de disputa de bola em que há um toque no rosto, a recomendação é que seja marcado a falta e dê cartão amarelo.
PC de Oliveira no 2° tempo: há um toque no rosto do jogador do Botafogo mas ele valoriza. Não marcaria esse pênalti, não.
🙄🤨🤔
— dudu ★彡 (@edu_ragno7) November 22, 2020
PC no 1° tempo – "Braço no rosto deve ser marcado e aplicado o cartão amarelo independente da intensidade".
PC no 2° tempo – "Braço no rosto sem intensidade pra marcação do pênalti, jogador do Botafogo valorizou".— Allan Rocha (@allan_hiro) November 22, 2020