Ué, liga ou não liga? É para ficar p… mesmo, Textor!

John Textor em Botafogo x Racing | Recopa Sul-Americana 2025
Reprodução/ESPN

Depois do categórico vice-campeonato do Botafogo na Recopa Sul-Americana, John Textor disse à “ESPN” que “não liga a mínima” para as “copas estilo marketing”, fazendo referência também à Supercopa do Brasil, competição em que o Glorioso também foi presa fácil para o arquirrival Flamengo. Mas o que vimos diante das câmeras, em um dos camarotes do Estádio Nilton Santos, foi o acionista alvinegro muito irritado com o segundo e derradeiro gol do Racing. E sabemos também que nos bastidores há insatisfação com o que aconteceu neste primeiro bimestre de 2025. O que custa mandar a real para o torcedor ou co-owners, como eram chamados no início da SAF?

Aquela reação do camarote é genuína e comum a praticamente todos torcedores do Botafogo diante de tamanha fragilidade de um time sem comando, sem ideias e sem planejamento. Se o Campeonato Carioca é tratado de fato como uma pré-temporada, e aqui deixo claro que concordo com isso, a pré-temporada foi jogada no lixo completamente. Nada, nada foi aproveitado após 44 dias com o elenco profissional à disposição no Lonier. O que custa reconhecer isso publicamente? Admiro, de verdade, a confiança em repetir a fórmula de 2024, mas é preciso cuidado com o excesso dela.

Apesar de já entender a estratégia da gestão de não “jogar um calendário de 11 meses”, o torcedor, pode ter certeza, ficou desta vez bastante chateado, pois o Botafogo, atual campeão do Brasileirão e da Libertadores, não competiu e perdeu dois troféus inéditos, um deles para o maior rival e o outro com o adversário dando a volta olímpica dentro de casa. O botafoguense também tem seu ego e sabe que dava para ganhá-los. A postura incomodou. E o time? Como implementar a tão importante mentalidade vencedora abrindo mão de conquistar títulos, mesmo que de menor importância? Garanto que é assim que pensam os dois principais rivais do clube atualmente no Brasil. Portanto, há casos e casos. Em 2025 era diferente, acredite.

Que fique algum aprendizado depois dos insucessos recentes. É momento de aceitar as merecidas críticas, escutar os profissionais do clube e arrumar a casa. Ela ficou bagunçada, mas tem jeito e ainda há tempo. Será com Renato Paiva? Não sabemos, mas torcemos…

Fonte: Redação FogãoNET

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