Carlos Eduardo Sangenetto
26/10/2017
Rio de Janeiro (RJ)
A defesa sensacional de Marcelo Grohe, do Grêmio, contra o Barcelona de Guayaquil, na noite desta quarta-feira, pela semifinal da Libertadores, despertou a memória recente de muitos botafoguenses, que se lembraram rapidamente de um lance parecido com Gatito Fernández, contra o Atlético-MG.
As defesas à queima-roupa de Marcelo Grohe e Gatito Fernández (Fotos: Reprodução/Fox Sports/SporTV)
Grohe, ainda no primeiro tempo, no Equador, se jogou com os braços abertos e firmes para impedir o gol do centroavante Ariel Nahuelpan à queima-roupa, diante de 50 mil torcedores. O Grêmio vencia a partida por 2 a 0 e um gol dos mandantes coloraria fogo no confronto.
Já Gatito, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, disputado no Estádio Independência, em Belo Horizonte, frustrou a torcida atleticana ao impossibilitar o atacante Rafael Moura, aos 39′ do segundo tempo, de ampliar o marcador para 2 a 0 e dificultar ainda mais a classificação do Fogão no Nilton Santos.
Gatito Fernández x Marcelo Grohe
Os dois milagres podem ser comparados e discutidos pela semelhança da plasticidade, grau de dificuldade e importância das defesas. No entanto, na minha opinião e na maioria dos alvinegros que já conversei hoje, há o reconhecimento de que o lance protagonizado pelo gremista foi mais difícil e merece todo o destaque conquistado pela imprensa nacional e internacional.
E vocês? A discussão está aberta. Opinem e justifiquem.
Saudações alvinegras.