Por que o Botafogo escolheu Artur Jorge?

Artur Jorge, técnico do Braga
Reprodução/Instagram (@sportingclubedebraga)

Essa talvez seja a pergunta que muitos torcedores do Botafogo fizeram nesta sexta-feira (29/3), assim que as notícias do acerto com técnico Artur Jorge (52), do Braga, começaram a ser publicadas. O Boletim do C.E foi tentar compreender parte do racional do clube para explicar um pouco ao torcedor alvinegro o porquê desta decisão pelo português para a sequência da temporada 2024.

Assim como os seus antecessores compatriotas Luís Castro e Bruno Lage, Artur Jorge não é um nome conhecido do grande público, principalmente de quem acompanha quase de forma restrita o futebol brasileiro. Isso já basta para os questionamentos começarem: “Por que Artur Jorge?” ou “Artur Jorge está à altura do projeto?”.

A coluna do FogãoNET apurou que John Textor, quem liderou a busca por um treinador, não curte tanto técnicos famosos. Contratar um comandante para o Botafogo puramente pela grife nunca foi cogitado pelo acionista majoritário do clube, que tinha Artur como um dos seus preferidos para o cargo desde o início da empreitada, paralelamente aos interesses já conhecidos por Quique Setién e Pedro Martins.

Artur Jorge passou pelo crivo da diretoria por ser considerado um “profissional cerebral“, que sabe “treinar, projetar e se comunicar“. E quando detalhamos o “projetar”, um dos quesitos do tripé da procura do Botafogo, significa alguém que domine a parte tática, arquitete ideias e encontre soluções variadas diante de adversidades ou de rivais difíceis. Um grande desafio que pode surgir durante uma partida ou no decorrer da temporada.

Por conseguinte, nada de celebridades da bola, mas alguém que tenha bons planos e que consiga transmitir isso ao elenco do Fogão, ainda mais reforçado para o terceiro ano de SAF. Se vai dar liga, ainda é cedo, não sabemos. Mas esse foi o conceito por trás da escolha do Botafogo por Artur Jorge. Tomara que dê certo, traga frutos para o Glorioso e enriqueça o futebol brasileiro.

Fonte: Redação FogãoNET

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