Com as chegadas de Savarino e Luiz Henrique e até a boa fase de Júnior Santos neste início de temporada 2024, Matías Segovia perdeu naturalmente espaço no Botafogo. Mas isso já justificaria um empréstimo de Segovinha para o RWD Molenbeek? Possivelmente, sem contar que o baixinho paraguaio também não se destacou o suficiente nas oportunidades que recebeu no time recentemente.
Conversei com John Textor nesta quinta-feira (1/2) para entender melhor essa negociação. Foi especulado nas redes sociais que um dos motivos para o Botafogo ceder o meia-atacante poderia ser a redução da quantidade de jogadores estrangeiros no elenco, que antes da saída de Segovinha contava com oito atletas, excedendo em um o limite de possíveis relacionados para jogos do Carioca e Brasileirão (sete).
Mas o acionista majoritário da SAF alvinegra tratou de dar uma explicação mais simples. Segundo Textor, o RWD Molenbeek, clube belga que integra a sua holding, a Eagle Football, necessitava de um ponta-direita na equipe.
Ainda de acordo com o empresário norte-americano, Matías Segovia reforçará o clube de Bruxelas até junho, como comunicado oficialmente. Todavia, há possibilidade de continuidade no futebol europeu. Quais serão as circunstâncias? Se o Botafogo precisar, ele retorna. O futuro está indefinido. Lembra um pouco a tão debatida situação de Luiz Henrique. “Até quando fica? Quando vai”? A resposta para a maioria dessas perguntas parece ser “depende”. E isso tende a ser cada vez mais comum. Acostumemos.