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Há o que comemorar no Botafogo, mas pés no chão minimizam turbulências

Fogostats

Por: Fogostats

- Atualizado em

Há o que comemorar no Botafogo, mas pés no chão minimizam turbulências
Vitor Silva/Botafogo

A vitória contra o Flamengo foi de imensa importância para fortalecer mais ainda a crença na capacidade do elenco montado pelo Botafogo e de seu comandante. Contudo, é essencial nos atentarmos aos detalhes que uma visão mais realista nos traz para descer das nuvens.

As condições climáticas do jogo obviamente afetaram a performance e a qualidade do espetáculo, porém é possível observar quesitos táticos que ainda podem ser melhorados na equipe de Artur Jorge.

Na primeira etapa, notamos como um adversário que utilize mais o corredor central pode gerar vantagens para chegar nos corredores laterais em boas condições de cruzar. Foi assim que o Flamengo conseguiu criar a maioria das finalizações, normalmente tinha superioridade numérica pelo centro e um jogador aberto pela direita, visto que Hugo tinha a instrução de compor mais junto à linha defensiva, mas Savarino e Luiz Henrique tiveram problemas ao recompor e posicionar, com o venezuelano potencializando a fragilidade pelo lado esquerdo defensivo.

O fato é que Artur priorizou um Botafogo com menos espaço entre as costas dos volantes e a zaga, com os laterais mais próximos dos zagueiros, promovendo um bloco mais baixo e compacto e uma grande área volumosa. Tivemos menos problemas muito pela grande atuação de Bastos, mas ainda vimos alguns bate-rebates dentro da área que resultaram em finalizações e trocas de passes sem muita pressão na intermediária defensiva.

Por mais que o Botafogo tenha vencido o Flamengo sem sofrer gols e finalizações no alvo, também é verdade que contamos com uma pontaria ruim da equipe rubro-negra. Mas por favor, não interprete como se não houvesse méritos alvinegros.

No segundo tempo, o Mister corrige o posicionamento de Savarino, com isso o ponta passa a aproximar de maneira bem mais ágil quando o Flamengo acionava algum atleta próximo da linha de fundo, dificultando a questão dos cruzamentos limpos. Com a entrada de Tchê Tchê, a equipe deixou a movimentação mais dinâmica para sair em transições, visto que o bloco baixou mais ainda devido ao importante gol de escanteio ensaiado, e Gregore auxiliou para que a combatividade fosse mais intensa.

É imprescindível o Botafogo sempre ajustar muito bem a maneira como os pontas defendem, pois são capazes de auxiliar os meias no combate pelo centro e os laterais em jogadas de linha de fundo. Além disso, os dois atacantes precisam ter muita atenção e conexão com os meias para evitar uma ausência de pressão pelo corredor central. Na primeira etapa vimos isso de maneira fragilizada, na segunda a melhora foi nítida!

Importante ter um elenco pronto para ouvir e executar e um treinador capaz de perceber o problema a tempo. Mais uma vez a vitória vem com marcas registradas de Artur Jorge, mesmo com menos posse e mais retraído: bola parada ofensiva e recuperação no campo de ataque.

Ainda há o que melhorar, mas não falta identidade neste trabalho.

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