O site “Metrópoles” e até o “Portal LeoDias” têm feito nos últimos dias diversas reportagens sobre Bruno Henrique, do Flamengo, e uma investigação em operação sobre apostas esportivas. O atacante é suspeito de ter recebido cartão para beneficiar apostadores, entre eles familiares.
Ao contrário do STJD, que rapidamente arquivou o caso (o que foi criticado pela CPI das Apostas) ,a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) seguem investigando. A operação está em fase final e tem previsão de conclusão em 30 dias, com o jogador devendo prestar depoimento antes de haver a definição se haverá denúncia contra ele.
Segundo o “Portal LeoDias”, Bruno Henrique pediu o arquivamento do processo, o que foi negado pela Justiça. A alegação da defesa era de “contradição na decisão anterior, que permitia o acesso das partes aos dados extraídos de dispositivos apreendidos, mas determinava a inutilização dos que não interessassem à investigação”.
A Polícia descobriu recentemente que quatro pessoas apostaram na “Blaze” que Bruno Henrique levaria cartão em uma partida contra o Santos em 2023. A investigação se estenderá a outras empresas.
O curioso é que você não lê isso na grande imprensa, principalmente na do Sudeste, nem em veículos que pareciam ser os paladinos da justiça e fiscais de manipulações de apostas. Por que será? Estão de férias? Contra Luiz Henrique, nos tempos de Botafogo, que nem sequer era investigado, houve série de reportagens, críticas e cobranças. Contra Bruno Henrique, do Flamengo, parte da mídia prefere fingir que não existe uma investigação em andamento. Curioso, não?
