Por que o tratamento da imprensa com John Textor, do Botafogo, foi um e com o Flamengo é outro? Perguntas sem respostas

Por que o tratamento da imprensa com John Textor, do Botafogo, foi um e com o Flamengo é outro? Perguntas sem respostas
Marcos Oliveira/Agência Senado

– Por que a imprensa bateu tanto em John Textor e pediu até banimento por denúncias de manipulação no futebol brasileiro mesmo ele tendo levado evidências aos órgãos competentes, que respeitaram o material?

– Por que não fazem o mesmo quando é o Flamengo? Pelo contrário, já há parte da imprensa se posicionando de forma favorável a Marcos Braz e Bruno Spindel após declarações fortes no empate com o Red Bull Bragantino.

– Aliás, por que os dirigentes do Flamengo estão tão irritados se a arbitragem acertou nos lances? O cartão vermelho para Luan Cândido foi corretamente anulado (houve falta de De La Cruz na origem) e não houve pênalti em Luiz Araújo.

– Ninguém vai cobrar que Marcos Braz apresente provas de que há interferência externa no VAR por conta da utilização de celulares? Não é caso de o tema ser levado inclusive para a CPI?

– Por que o Flamengo se incomodou tanto com as falas de Textor e diz que o clube passou a ser prejudicado? Qual a relação? O acionista da SAF do Botafogo em momento algum citou que o rival foi beneficiado. A carapuça serviu?

– Por que ninguém se juntou à preocupação de John Textor se a arbitragem no Brasil é péssima, assim como a organização (sic) da CBF? Até agora, presidente do Atlético GO Adson Batista, o técnico do Grêmio Renato Gaúcho e o volante do Fluminense Felipe Melo já citaram o empresário americano. A lista vai aumentar.

– Alguém sabe se a Abrafut, a Anaf e o STJD já se posicionaram? Ainda não? Curioso.

– Por fim, alguém vai pedir banimento dos dirigentes do Flamengo, falar em “burrice artificial” ou cobrar a apresentação de provas? Ou é só mesmo para John Textor, do Botafogo? Ficam as perguntas sem respostas.