O STJD é realmente um órgão sério e competente? Acionista da SAF do Botafogo, John Textor fez uma denúncia de manipulação de resultados diretamente ao Tribunal e à Polícia sem expor nomes de jogadores. Só o que o STJD expôs todo mundo.
Em relatório do auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva (o que é palmeirense, discutiu asperamente com torcedores do Botafogo e pediu multa de R$ 2 milhões e suspensão de John Textor), uma gafe permite a visualizações de nomes de atletas de São Paulo e Fortaleza, além de árbitros, como revelou o site “GE”.
Os nomes estão cobertos no documento, mas basta copiar e colar o texto para ver os nomes. São eles: Juninho Capixaba, Tinga, Marcelo Benevenuto e Fernando Miguel (Fortaleza na época); Diego Costa, Rafinha, São Paulo, Beraldo e Caio Paulista (São Paulo na época); Raphael Claus, Ramon Abatti Abel, Rodrigo José Pereira de Lima, Rafael Rodrigo Klein, Rafael Traci, Wagner do Nascimento Magalhães e Sávio Pereira Sampaio (arbitragem).
Como confiar no STJD se o órgão não consegue simplesmente proteger a identidade dos denunciados? Pelo contrário, pede punição pesada ao denunciante, antes mesmo de qualquer investigação por parte de polícia e Ministério Público. O que se pode fazer em caso de suspeita de manipulação? Está claro que STJD e CBF não têm a mínima ideia.
No fim, parece que fica um recado: não denuncie. Ou você será punido. Concordam?