Após tropeços, grupo político de Mufarrej põe Alberto Valentim em xeque

Após tropeços, grupo político de Mufarrej põe Alberto Valentim em xeque

Alberto Valentim chegou ao Botafogo e, de cara, flertou com o sucesso ao conquistar o Campeonato Carioca sobre o Vasco. A evolução do trabalho em relação ao antecessor Felipe Conceição era clara e o otimismo tomou conta do clube e da torcida. Porém, o desempenho não só estagnou como regrediu.

O Botafogo acumulou tropeços para América-MG, Vitória e Ceará, sendo os dois últimos no Nilton Santos (Engenhão). Eram vitórias que estavam no planejamento para seguir na luta por melhores posições no Campeonato Brasileiro. A decepção neste sentido foi grande e deixou Alberto Valentim em xeque.

Dois problemas se destacam. O primeiro é o retrocesso apresentado em campo. Há alguns jogos o time apresentava um padrão tático e tinha atuações melhores. Além disso, a dificuldade de encarar times que jogam fechados, casos de América-MG, Vitória e Ceará e, consequentemente, os tropeços, pesam na análise.

Vale ressaltar, no entanto, que há uma divisão na diretoria. O grupo político do atual presidente Nelson Mufarrej, Mais Botafogo, está descontente e pediu a cabeça de Valentim. Membros da cúpula do futebol, no entanto, pensam diferente e ainda acreditam que o treinador poderá dar a volta por cima e retomar o bom futebol já apresentado há poucos jogos.

A tendência é que Valentim tenha tempo de mostrar que poderá recuperar o prestígio até a parada para a Copa do Mundo. Isso quer dizer que ele terá mais dois jogos pela frente para mudar afastar a rejeição de pessoas influentes nas tomadas de decisão do Botafogo.

Neste domingo, o Alvinegro tem o Bahia, em Salvador, como o próximo desafio. Por fim, o Botafogo receberá o Atlético-PR, no Nilton Santos, na quarta-feira. Esses serão os dois jogos antes do recesso para a disputa da Copa do Mundo. O período será importante para treinar e resolver os problemas da equipe. Resta saber quem será o comandante.

Fonte: UOL

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