Na sua chegada ao Botafogo, em abril, pouco antes da estreia no Campeonato Brasileiro, o técnico Eduardo Barroca projetou 30 pontos no primeiro turno. O objetivo era criar “gordura” para o returno e, com isso, não sofrer na luta contra o rebaixamento. Mesmo somando 27, a vida sorriu para o time que, após 19 rodadas, está mais perto da zona de classificação à Libertadores do que da “turma da degola”.
E para continuar sonhando com voos mais altos, o Botafogo precisa da vitória sobre o São Paulo, hoje, às 11h, no Estádio Nilton Santos, na abertura do segundo turno do Brasileiro. Cinco pontos separam os paulistas, que fecham o G-6, dos cariocas, na décima posição: 32 a 27.
— Além de somar três pontos na tabela e iniciar o ciclo do segundo turno com vitória, podemos diminuir a distância para o São Paulo — salientou Eduardo Barroca. afirmou o treinador, em entrevista coletiva.
O São Paulo foi seu primeiro adversário à frente do Botafogo, na abertura do Brasileiro. O time do Morumbi venceu por 2 a 0.
Para o confronto de hoje, Eduardo Barroca não poderá contar com três jogadores importantes. O meia Alex Santana e o zagueiro argentino Joel Carli estão lesionados, enquanto o atacante Diego fica fora por questões contratuais.
Para o lugar de Joel Carli, que também foi ausência na rodada passada no empate com o Ceará (0 a 0), Marcelo será mantido ao lado de Gabriel. Na vaga de Alex Santana, um dos principais jogadores do Botafogo no Campeonato Brasileiro, Gustavo Bochecha foi o escolhido. Já Victor Rangel, após vencer a disputa com Pachu e Vinícius Tanque, ganhou uma chance entre os titulares substituindo Diego Souza.
— Às vezes, esse tipo de situação é oportunidade para quem não vem tendo tanta chance mostrar que pode brigar por espaço — avisou Eduardo Barroca.