Especialista reprova anulação de gol de Bruno Nazário em Botafogo x Internacional e vê excesso de interferência do VAR

Gol mal anulado após falta inexistente de Matheus Babi em Patrick em Botafogo x Internacional | Campeonato Brasileiro 2020
Reprodução/Premiere

O gol do Botafogo marcado por Bruno Nazário no segundo tempo da partida contra o Internacional, neste sábado (29/8), pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio Nilton Santos, foi mal anulado pelo VAR. Este é o posicionamento de Nadine Bastos, comentarista de arbitragem da Globo.

Segundo a ex-assistente do quadro da Fifa, não houve intensidade no choque entre Matheus Babi, do Botafogo, e Patrick, do Internacional, no início da jogada, próximo à lateral do campo. Para Nadine, o gol alvinegro foi legítimo.

– O árbitro dentro de campo viu o lance e não considerou falta e deixou seguir. Eu não vejo intensidade. Existe um contato, eu também não mostraria falta. Eu entendo e fico com decisão do árbitro em campo, de que não houve intensidade para derrubar o Patrick. Eu daria o gol.

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‘Árbitro de vídeo deve ter o mínimo de interferência’

Ainda de acordo com Nadine Bastos, a interferência do árbitro de vídeo deve ser mínima, mesmo durante a revisão obrigatória de lances que são concluídos em gol. Para a especialista, a falta inexistente aconteceu muito antes do fim da jogada, o que nem deveria ser levado em consideração pelo VAR.

A filosofia do árbitro de vídeo é o máximo de benefício com o mínimo de interferência. Por que chamo a atenção disso? Depois da suposta falta, houve mais cinco toques na bola, sendo que toda a defesa do Internacional estava posta. Então, o máximo de benefício seria não interferir o tempo inteiro. Se o árbitro de vídeo ficar interferindo nessas faltas que não são na fase de ataque, ele vai ter que parar o jogo o tempo inteiro. Neste caso, a falta aconteceu muito tempo antes do gol. Por isso, eu não iria interferir com o árbitro de vídeo, já que o árbitro de campo teve a visão do lance e deixou seguir.

Fonte: Redação FogãoNET

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