O Botafogo, no início da temporada 2018, deveria ter efetivado Eduardo Barroca no lugar de Felipe Conceição para comandar o time profissional? A escolha por Marcos Paquetá após a Copa América foi um erro? E o retorno de Alberto Valentim na reta final do Campeonato Brasileiro de 2019, era a melhor opção para o time?
O Boletim do C.E fez as perguntas acima, no início de maio, para o presidente Nelson Mufarrej, que ficará à frente do clube até novembro de 2020, já que é seu último ano de mandato em General Severiano. Solícito ao atender a coluna do FogãoNET, o dirigente reviu algumas decisões tomadas pelo departamento de futebol durante sua gestão e respondeu as questões para os torcedores do Botafogo.
Confira a entrevista abaixo:
O Botafogo, logo no início da sua gestão, em 2018, escolheu Felipe Conceição para comandar o time, após a saída de Jair Ventura para o Santos. Muitos torcedores questionam até hoje que aquele momento era do Barroca. A opção por “Tigrão” foi um erro?
– Talvez tenha sido um erro, colocamos o Felipe no fogo, naquela ansiedade de aproveitar a prata da casa. Poderia ter sido o Barroca, talvez. Mas colocá-lo diretamente para o profissional? Poderia ser pior também. Não sei.
Felipe Conceição e Eduardo Barroca têm as portas do Botafogo abertas? Podem voltar ao clube como técnico?
Torço muito pelo Felipe e pelo Barroca, que está caminhando direitinho. Os dois estão amadurecendo. São estudiosos e tranquilos. Eles vão crescer muito. A gente vai ver lá na frente.
E o Marcos Paquetá? Foram apenas cinco jogos…
– Foi uma decisão lamentável. Um erro muito grande.
Valentim retornou ao Botafogo e teve uma curta passagem. Como você vê a contratação dele no fim do ano passado e a demissão durante o Campeonato Carioca? O Comitê Executivo de Futebol acertou?
– Acredito que foi uma decisão acertada. Mas, veja: a pré-temporada foi perfeita, começamos a jogar e a torcida já não gostava do Valentim. Aí, ele vem e o time perde de 3 a 0 daquele jeito. Ali não tinha como, não tinha como segurar. O técnico não pode dar bobeira, que dança. A torcida é exigente. Ao mesmo tempo que ela protege e enaltece, ela também tem uma sensibilidade com treinadores muito séria.
