Cambistas, desorganização e campo ruim foram os principais problemas apresentados pela Arena Botafogo em sua inauguração. Nas ruas próximas ao estádio, homens ofereciam ingressos de R$ 60 por R$ 150. Dois deles foram autuados e enviados à 37ª DP (Ilha do Governador).
Dentro da arena, um princípio de confusão entre torcedores do Botafogo foi controlado pela Polícia Militar, durante o segundo tempo. Para evitar mais problemas, o policiamento decidiu retardar a saída de rubro-negros. Eles tiveram de esperar mais de 30 minutos após o fim da partida para deixar o estádio.
No estacionamento principal, que dá acesso ao setor social do estádio, o caos foi a tônica. Poucos minutos antes de o clássico começar, um carro da Polícia Civil não conseguiu deixar o local pois a saída estava fechada por outros carros.

Com a bola rolando, um tênis foi atirado no gramado. Como o infrator foi rapidamente identificado por policiais militares, o Botafogo não deve ser punido com a perda do mando de campo.

Outro ponto que deve ser corrigido para a próxima partida é o acesso ao estádio. Nem mesmo a presença de funcionários do Botafogo foi capaz de ajudar alvinegros e rubro-negros a encontrar com facilidade seus setores. Na área exclusiva à imprensa, qualquer pessoa conseguia entrar mesmo sem ter direito a permanecer no local.
Para os jogadores, o maior adversário foi o campo longe do ideal. O técnico Ricardo Gomes cobrou um gramado em melhores condições:
— O estádio está começando e ficando bom, temos uma casa. Mas ainda quero um campo melhor.