Um dia depois de fazer críticas a Marcinho e Bochecha, atletas revelados no Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, membro do comitê executivo do Clube, defendeu a base alvinegra.
— O Botafogo sempre valorizou muito sua base. A base, aliás, tem nos salvado nestes anos difíceis de penhoras. A venda de alguns jogadores, como Igor Rabello, Matheus Fernandes, outros jovens que saíram para Arábia no final do ano passado. Acabamos de renovar contratos importantes como Kanu, Marcelo (Benevenuto), Luís Henrique e Caio Alexandre – disse em entrevista ao jornalista Thiago Franklin.
— Quem faz o jogador em campo é ele mesmo. Através de boas atuações, com críticas positivas da imprensa, como o Marcelo Benevenuto, por exemplo. Tem jogado muito! Tem sido um dos melhores jogadores do Botafogo. Está supervalorizado. Quem valoriza jogador não é dirigente, é ele mesmo, jogando bem. A torcida faz seu papel de aplaudir como merece e vaiar quando merece. Valorização de jogador é um binômio de suas atuações e o reconhecimento da torcida. O Marcinho sempre foi polêmico, muita gente gosta e muita gente não gosta. Já foi aplaudido, mas muito vaiado.
Sempre sincero, Montenegro rechaçou a possibilidade de elogiar jogadores sem justificativa.
— Não é porque sou dirigente passageiro do Botafogo que eu vou dizer que o fulano é o maior jogador do mundo, joga muito, quando na verdade isso não está acontecendo. Não sei mentir, forçar barra. A gente valoriza quando tem que ser valorizado, mas não vou passar o Marcinho de R$ 120 mil para R$ 300 mil quando ele não está merecendo.