VASCO 1 x 1 BOTAFOGO.
O time de Marcelo Chamusca sofreu neste jogo o seu primeiro gol, em cinco partidas.
E por mais paradoxal que seja este parece o ganho mais visível do novo trabalho visando à disputa da Série B.
O sistema de jogo do Botafogo é competitivo, com proteção dos volantes à dupla de zagueiros.
Os laterais ficam “presos” à linha de quatro defensiva e os dois pontas abertos puxam a saída quase em ligação direta.
Um jogo reativo, com tentativa de transição rápida que combina muito com o futebol praticado na Série B.
O Vasco de Marcelo Cabo até tem jogadores mais habilidosos, mas as formações que têm ido a campo ainda não têm um padrão.
Tampouco homogeneidade no padrão físico – e por isso é pouco competitivo.
O treinador testa alguns juniores, dá um pouco mais de chance a jovens promovidos no ano passado e tenta construir uma base.
Mas ainda precisa de peças para meio-campo e ataque.
O sistema defensivo segue vulnerável, e não há um mecanismo eficiente na fase ofensiva.
E quando a bola chega na área, a linha de atacantes não assusta os adversários.
Matheus Pec, Thiago Reis, Talles Magno, Vinicius, Laranjeira… nenhum deles entrega o que o Vasco precisa.