Leonardo Gaciba, chefe da comissão de arbitragem da CBF, deveria vir a público outra vez explicar os critérios que sua equipe adota na utilização do VAR.
Porque a agressividade do goleiro Gatito, derrubando a bancada com o sistema do olhar eletrônico do Nílton Santos, não foi só um ato irresponsável.
Ela espelha o inconsciente coletivo de todos que têm se frustrado após a revisão dos lances.
A atuação dos homens da sala de vídeo em lances duvidosos e meramente interpretativos tem irritado mais do que corrigido equívocos.
A leitura do campo de jogo precisa ser soberana e a Fifa avisou isso em circular distribuída há um ano, reforçando premissas para o uso da tecnologia.
E a impressão é de que a recomendação foi ignorada por aqui.
O protocolo, é sempre bom lembrar, determina a revisão dos casos de “erros claros, óbvios e manifestos”.
E se há algo que está claro nesta história toda é que poucos sabem o que são “erros claros, óbvios e manifestos…”