O Botafogo teve 66% de posse de bola.
Trocou 537 passes.
Cruzou 39 bolas na área.
Finalizou 23 vezes.
Teve dez escanteios a seu favor.
Mas foi vencido no Nilton Santos pelo modesto Cuiabá, por 1 a 0.
Saiu atrás, portanto, nos play-offs das oitavas da Copa do Brasil.
E por causa de gol nascido do passe errado de Keisuke Honda.
Foi mesmo de deprimir – porque não perder era fundamental.
Quase uma obrigação.
O adversário, que briga no G-4 da Série B, veio ao Rio desfalcado.
Estava sem onze de seus principais jogadores.
Jogou para não ser derrotado e saiu com a improvável vitória.
Faltou ao time de Bruno Lazaroni a frieza para mostrar superioridade técnica.
Tentou chegar ao gol em bolas cruzadas e chutes de fora da área.
Sofreu o gol no início do segundo tempo e custou a se equilibrar.
Só nos minutos finais percebeu que era necessário aproximação e toques curtos.
E aí conseguiu triangulações, infiltrações e jogo coordenado.
Esteve até bem perto de marcar, duas vezes com Pedro Raul.
Mas o Cuiabá, em vantagem no placar e no emocional, teve competência e sorte.
Agora, no jogo de volta, na outra terça-feira, na Arena Pantanal, o Botafogo terá de vencer.
E para isso precisará ser mais estratégico quanto competitivo.
Caso contrário, ficará sem os R$ 3,3 milhões da premiação.
Dinheiro que é fundamental para seu equilíbrio orçamentário…