Os bons também erram.
E Jair Ventura não foi feliz ao formar o Botafogo no formato que o fez chegar longe na Libertadores, sem ter à disposição algumas de suas principais peças.
E os jogadores escolhidos para este jogo contra o Barcelona de Guayaquil, no Engenhão, não garantiram a consistência e a robustez tática costumeira.
O time pareceu desordenadamente ofensivo, com Guilherme, Sassá e Pimpão pouco eficazes na recomposição, e a dupla de contenção (Aírton e João Paulo) não deu conta.
Acabou golpeado em duas ofensivas fatais construídas a partir da inconsistência de sua linha intermediária _ fragilidade que Jair não conseguiu resolver durante todo o jogo.
Vi e ouvi as explicações do técnico e incomodou-me vê-lo incomodado diante de óbvias constatações.
Como, por exemplo, a de que João Paulo não pode ser “o” homem da contenção.
E não pode _ pelo menos num 4-2-4 com Camilo, Gilherme, Sassá e Pimpão mais à frente.
Tirando este fato, o que sobra é crédito em favor do técnico que vem conseguindo criar soluções interessantes para os problemas que surgem num Botafogo que poderia ter assegurado a classificação com três rodadas de antecedência.
Fica para a próxima.
Paciência.