O Flamengo nem precisou empregar o tanto da energia movida no 1 a 1 com o Racing, na quarta-feira (2), para manter a hegemonia nos clássicos cariocas.
Tirando o 1 a 0 do Sub 21 de Maurício de Souza no Fla-Flu de 29 de janeiro, a última derrota rubro-negra para os rivais do Rio foi em 14 de fevereiro de 2019.
Coincidentemente, um 2 a 1 também num Fla-Flu, no Estadual do ano passado.
São 21 confrontos sem derrotas para Botafogo (cinco jogos), Vasco (seis), e Fluminense (dez).
Neste período, são quatro vitórias e um empate com alvinegros; cinco vitórias e um empate com vascaínos; e sete derrotas e três empates com tricolores.
Mas, ainda assim, a vitória deste sábado no Nílton Santos não produziu o encanto desejado.
E isso deixou muita gente ressabiada com o trabalho de Rogério Ceni.
O time teve 66% de posse de bola, com 14 finalizações, e passou a maior parte do tempo buscando espaços no campo adversário para tentar chegar ao gol.
Só que com a ausência do Gabriel Barbosa de 2019, e com Pedro ainda em recondicionamento, foi pouco incisivo.
E ainda terminou a partida sob o risco de sofrer o empate, reforçando a convicção de que a superioridade que aterrorizava os adversários já não existe.
O Botafogo de Eduardo Barroca, ao contrário, apesar de agonizar na parte de baixo da tabela, perdeu o jogo numa falha individual de saída de bola.
Não foi uma atuação animadora, mas o plano tático parece ser o ideal para o momento: baixar as linhas e buscar espaços para os contra-ataques.
Criou pouco, é verdade, mas teve boas chances, deixando a esperança de que pode evoluir.
Por ora, é o que o atual elenco pode oferecer.
O problema é que já se teve este sentimento com Paulo Autuori no início da competição.
E a estagnação levou o time à atual condição…