Dizia-se que o Botafogo não chegaria à fase grupos da Libertadores.
Chegou.
Suspeitava-se da capacidade do Botafogo em levar um bom público ao Engenhão.
Registra média de 30 mil pagantes nos jogos em seu estádio.
Desconfiava-se do potencial deste time do Botafogo para representar o futebol do país.
São três vitórias, uma derrota e um empate contra times do Chile, Paraguai e Argentina.
Há ainda, seguramente, diversos questionamentos a serem feitos em torno deste time do Botafogo.
Mas este 2 a 1 sobre o Estudiantes da Argentina, na noite desta terça-feira, estreia alvinegra na fase de grupos, é do tipo que consolida o espírito coletivo.
Vitória construída através da eficiente estratégia do treinador combinada à boa preparação e à perseverança dos jogadores.
E se não foi exibição de encher os olhos pelo virtuosismo, deu ao menos para confirmar o nível de competitividade.
E quando se alia competitividade à boa estratégia, o resultado é quase sempre positivo.
Roger fez um golaço, Rodrigo Pimpão decidiu, mas o ponto positivo do Botafogo foi a crença de que este time pode mais do que se suponha…