Simples, muito simples a diferença da série semifinal entre Flamengo e Botafogo.
Um time, Flamengo, jogou e pensou como grande. O outro, Botafogo, apenas como pequeno.
Já tinha sido assim no Nílton Santos.
O Maracanã acabou premiado a equipe que buscou gol e a classificação, jogando para cima, atacando e querendo o gol.
O Botafogo teve 10 minutos de lampejo. Raro momento que decidiu inesperadamente pressionar o Flamengo. Foi quando Guilherme perdeu de cabeça um gol inacreditável.
Desafio o leitor a lembrar uma defesa do goleiro Thiago no jogo? Aliás, o único chute no gol foi no fim do primeiro tempo com Matheus Fernandes e só.
O Botafogo parou. Se rendeu e perdeu para mediocridade. Não teve pernas e ataque e foi absolutamente sufocado pelo Flamengo.
Poderia, o que não foi o caso, resistir mais 45 minutos, afinal já tinha conseguido parar o Flamengo 3 tempos, ou 135 minutos.
Só que uma jogada espetacular de Berrio, com drible humilhante em Vitor Luis, acabaria por vazar Gatito em chute de Diego, apagado até então.
1 a 0. Magro. Justo.
O valente Botafogo acabaria ficando pelo caminho.
Não dá para dizer que a classificação do Flamengo tenha sido injusta. Ganhou quem quis vencer. Ganhou quem procurou a vitória.