Foi um lapso _ acontece.
O tropeço em casa diante do Barcelona de Guayaquil, num jogo que já garantia a vaga, havia sido dura lição para o pragmático Jair Ventura.
Aquela decisão de entrar em campo com três atacantes e dois volantes, sendo um deles João Paulo, quase um meia, não tinha o jeito do técnico.
Menos mal que Jair recobrou a consciência, voltou ao padrão, com Lindoso e Bruno Silva alinhados a João Paulo, e tudo ficou bem.
Essa linha de três volantes, muito bem explorada pelo São Paulo de Muricy Ramalho entre 2006 e 2008, é o ponto de equilíbrio deste Botafogo.
Botafogo que derrubou o Atlético Nacional, o quarto campeão da Libertadores a cruzar o seu caminho nesta edição.
Já haviam caído Colo-Colo, Olimpia e Estudiantes.
Sempre com sua aplicação incomum, bem organizado e apoiado pelos 30 mil alvinegros que costumam apoiar o time no Nílton Santos.
Gente que sorriu e chorou com o gol de Pimpão, aos 7m do segundo tempo de um jogo pegado, franco e dramático.
Mas com final feliz.
O embate com os argentinos do Estudiantes na última rodada decidirá a primeira colocação no grupo, mas não irá interferir no astral alvinegro.
O orgulho de ser o único representante do futebol carioca a seguir na Libertadores tem sabor especial para os botafoguenses.
Quem é, sabe…