“O Botafogo pedirá a anulação do jogo com o Palmeiras. O VAR foi usado indevidamente, pois a partida havia sido reiniciada. Logo, não poderia ser alterada a decisão do árbitro (regra 5 da FIFA e protocolo 8.12 do VAR). A decisão tomada foi um erro de direito, não um erro de fato.”
De maneira oficial, o clube carioca garantiu, nas redes sociais que vai procurar a CBF. E exigir que aconteça novo jogo contra o Palmeiras.
O objeto de discussão foi o pênalti marcado de Gabriel em Deyverson.
O árbitro Paulo Roberto Alves Junior não havia percebido a penalidade.
E mandou o jogo recomeçar antes de ouvir o apelo dos árbitros de vídeo, exigindo que revisse o lance.
Só parou com a bola já em jogo.
A lei exige que o VAR seja consultado antes de a partida recomeçar.
Paulo Roberto Alves errou de acordo com a regra 5 da Fifa.
Vale a pena repetir cada palavra.
“Um árbitro não pode alterar uma decisão depois do reinício de uma partida.
Os árbitros são incentivados a não permitir o reinício de uma uma partida se há posssibilidade de revisão.
A única exceção é para ofensas de expulsão direta. Tais como conduta violenta onde a ação disciplinar pode ser aplicada, mas o jogo não reverte ao reinício associado com essa ofensa.”
Na letra fria da lei, o Botafogo está certo.
Tudo que a nova diretoria da CBF é ter o Brasileiro com asterisco, ou seja, sub judice, esperando uma decisão da justiça.
Com elenco fraco, dívida de mais de meio bilhão de reais, a diretoria do Botafogo teme o rebaixamento.
E por isso a diretoria do clube carioca promete ir até às últimas consequências para um novo jogo contra o Palmeiras.
Confusão séria à vista.
A volta do asterisco na tabela de classificação?
Para desespero da CBF?