O Botafogo enche o seu torcedor de orgulho na Libertadores com vitórias em casa e fora, belos gols e muita entrega, mas agora o time de Jair Ventura já tem novo desafio na competição intercontinental: vencer fora de casa ou empatar com gols com o Grêmio, na próxima quarta-feira. Internamente, o elenco fala muito em união no vestiário e pensamento positivo para que o Tricolor possa ser despachado, o que faria a festa alvinegra durar ainda mais tempo.
– Não só neste jogo, mas em todos tem que querer sempre mais. Esse é o nosso pensamento. Nosso vestiário está com clima leve. Se fizermos um gol lá, o adversário terá que fazer dois. O trabalho do treinador não para. Não só o meu como o deles. Se o mais pessimista quiser levar pelo lado ruim, pode levar. Mas a gente quer ver as coisas pelo lado bom – opinou o técnico Jair Ventura.
Não só o treinador citou este ponto. O capitão, principal elo do time com com a comissão técnica, também garantiu o alinhamento. Ele não quis comentar sobre o teor da conversa no vestiário após o empate sem gols com o Grêmio, mas garante que não há sensação de abatimento pelo que o time poderia ter feito, pois crê que o grupo deu o seu máximo.
– Não posso falar exatamente o que falei com meus companheiros, mas penso que não ficamos com essa sensação de ter que fazer algo a mais. Sempre precisamos corrigir coisas, mas demos o nosso máximo. No segundo tempo melhoramos o posicionamento, controlamos mais o jogo. O Grêmio também conta com jogadores muito experientes e soube jogar o jogo – opinou o zagueiro Carli, antes de completar:
– Nossa torcida e nosso time também saíram com essa frustração por não ter vencido em casa, mas também sabemos que teremos mais 90 minutos e que podemos vencer lá. Enfrentamos equipes importantes na pré e na Libertadores. O Botafogo já provou que é um time que não vê limitações para jogar fora de casa – finalizou o argentino.
