Comentaristas estranham alterações de Autuori no 1º tempo e veem ‘falta de intensidade’ em Honda no Botafogo

Keisuke Honda foi substituído em Botafogo x Vasco | Campeonato Brasileiro 2020
Reprodução/SporTV

Aos 42 minutos do primeiro tempo, Paulo Autuori surpreendeu e sacou Honda e Caio Alexandre para colocar Rentería e Luiz Otávio, quando o Botafogo perdia por 1 a 0 para o Vasco. As alterações foram estranhadas pela torcida e pelos comentaristas, após a derrota alvinegra por 3 a 2.

– Ele tirou tanto Honda quanto Caio. Me surpreendeu pelo tempo, estava muito próximo do que poderia ser acertado no intervalo. Mesmo que fizesse (as alterações) não teria exposto tanto. Teria ganho ínfimo no primeiro tempo. Tem tudo a ver com a questão da intensidade, com o quão consegue ser competitivo. Não comparando a qualidade. Tem mais imposição física, protege a área, entrega menos com a bola – avaliou Raphael Rezende, no “Troca de Passes”, do SporTV.

– Ele queria que o Vasco não tivesse tanta liberdade. Primeiro pensou na destruição. Três minutos depois, no intervalo, botou o Kalou, pensou na construção. O que pensou deu certo. Mas o Vasco conseguiu achar dois gols em sequência e chegou à vitória – opinou Lédio Carmona.

Lédio Carmona, comentarista do SporTV, após Botafogo x Vasco | Campeonato Brasileiro 2020

Lédio Carmona diz que saída do Honda deixou o meio-campo do Botafogo mais destrutivo (Foto: Reprodução/SporTV)

Críticas a Honda

A atuação de Honda não foi bem vista pelos debatedores do programa.

– Sinto o Honda em uma intensidade muito abaixo. Mas comentaristas me trazem estatísticas que é um dos maiores ladrões de bola do Botafogo. Vendo a partida achei que estava em outra sintonia – afirmou André Rizek.

– Realmente o Honda em alguns jogos parece não ter a mesma intensidade da equipe. Hoje acho que as trocas do Paulo foram em função do desgaste desses jogadores, da intensidade que o Botafogo não estava tendo. Acho que o Botafogo teve a questão física mais em função das trocas. É um fator que vamos ter que levar em consideração, porque o calendário é longo, jogos são consecutivos e há muitos times que não têm elenco numeroso. E o Honda não é nenhum jovem. Se cuida, tem sua qualidade técnica, mas não consegue essa competitividade por tantas rodadas. A tendência hoje é essa, usar mais outros jogadores para não cair a competitividade – completou Ricardinho.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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