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‘Botafogo dominou os 90 minutos e se complicou pelas próprias pernas’, avalia blog

Por: FogãoNET

O Botafogo dominou a Ponte Preta durante 90 minutos. Jogou, foi ofensivo, ditou o ritmo, criou oportunidades. Superando um péssimo gramado, devido à chuva e à má drenagem, praticou um bom futebol na maior parte do tempo. Ainda assim, nada disso foi suficiente para voltar de Campinas com pontos na bagagem.

Mesmo diante de uma fraca e perdida Macaca em seu estádio quase vazio, o Alvinegro se complicou pelas próprias pernas. Com dois vacilos capitais na defesa a uma péssima pontaria no ataque, nosso time reserva viu Emerson Sheik receber dois presentes e acertar dois chutaços para dar os três pontos ao time da casa.

Jair testou Valencia como extremo, jogando na vaga de Pimpão. A tentativa não deu muito certo, deixando o chileno muito longe do gol e com a obrigação de recompor a linha do meio-campo para ajudar na marcação. Destaque atuando centralizado e organizando as jogadas a partir da intermediária de ataque, ele não se encontrou na função e saiu no intervalo.

Leo perdeu um gol feito. Brenner também. Marcos Vinicius acertou a trave em cabeçada, enquanto Bruno Silva, Pimpão, Carli e Wenderson mandaram para fora. Na reta final, faltaram pernas e o Bota começou a dar muitos espaços. Com a marcação muito abaixo do nosso padrão de jogo, a Ponte chegava com perigo e martelou até conseguir o gol da vitória.

Uma derrota dessas tira qualquer torcedor do sério. Com volume de jogo e muitas chances criadas, sair de campo sem pontos, mesmo que fora de casa e com os reservas, irrita até o mais calmo botafoguense. Embora estejamos em situação tranquila na tabela, nossos tropeços bobos nos afastam do bolo de cima – onde precisamos estar para a necessidade de buscar nova vaga para a próxima Libertadores.

Cabe a Jair Ventura cobrar mais nos treinamentos e aos jogadores capricharem mais nas finalizações. Em um campeonato altamente competitivo como o Brasileirão, quem desperdiça tantas chances acaba ficando para trás. E ficar para trás não combina em nada com o espírito do Botafogo 2017.

Notas

Jéfferson: 8
Acabou bastante exigido nas chegadas esporádicas da Ponte e acumulou diversas defesas dificílimas. Segue sendo um mito.

Arnaldo: 6,5
Embora tenha falhado ao deixar Sheik livre no segundo pau no lance do primeiro gol, recuperou-se e fez um bom jogo, sofrendo um pênalti e participando bem.

Joel Carli: 7
Cortou várias bolas, comandou a defesa e ajudou na saída de bola. Apesar da derrota, anulou o ataque adversário durante todo o jogo.

Emerson Santos: 6,5
De volta à zaga, o futuro ex-jogador do clube fez uma partida segura e sem sustos.

Gilson: 6,5
Sua relevância resumiu-se nas bolas paradas e um ou outro cruzamento perigoso com a bola rolando. Acaba sendo inconstante no restante, mas hoje teve seu valor.

Dudu Cearense: 6
Começou bem e deu ótimo lançamento para o lance do pênalti. Na segunda etapa, cansou e deu muitos espaços na nossa intermediária – inclusive onde Sheik estava para fazer o gol da vitória.

Leandrinho: 8,5
Excelente partida atuando novamente como volante. Marcou bem, fez bons desarmes e buscou a bola em várias oportunidades para organizar a saída de jogo. Aprimorando os lançamentos, tem tudo para se firmar como volante. Saiu machucado novamente – espero que não seja nada grave.

Bruno Silva: 7
Partida padrão: correu demais, marcou com eficiência e chegou bem ao ataque. Faltou caprichar nas finalizações.

Leo Valencia: 5
Como extremo, não foi bem. Levou um amarelo a um minuto de jogo, deixou alguns espaços por não estar adaptado à função e perdeu uma chance clara de gol. É um jogador de muito talento, mas está totalmente sem confiança e sentindo o peso da responsabilidade pela dimensão de sua contratação. Precisa de tempo e apoio da torcida.

Marcos Vinicius: 6
Sumido durante quase todo o jogo. Apareceu para colocar uma bola na trave quando o Botafogo já perdia. Pode mostrar bem mais e participar muito mais da criação de jogadas ofensivas.

Brenner: 6,5
Brigou bastante e marcou seu primeiro gol de pênalti. Com a bola rolando, ainda está devendo um pouco e também perdeu uma chance clara. Ainda em fase de adaptação ao clube.

Fernandes: sem nota
Entrou, dividiu uma bola e saiu com um corte profundo no rosto. Muita infelicidade.

Rodrigo Pimpão: 5,5
Suspenso da Copa do Brasil, foi preservado e entrou no intervalo sem acrescentar muita coisa. Partida discreta.

Wenderson: 5
Jogador de muito potencial, entrou na vaga de Fernandes e tentou organizar saídas a partir do meio-campo. No entanto, numa infelicidade, falhou ao cortar mal por duas vezes de cabeça e deixou a bola à feição para o chute de Sheik.

Jair Ventura: 6,5
Seu teste com Valencia de extremo, embora necessário, não deu muito certo. Armou um time ofensivo e que criou bastantes oportunidades. Prejudicado pela lesão relâmpago de Fernandes, não conseguiu renovar mais o fôlego da equipe, que se perdeu nos minutos finais. Precisa cobrar do grupo a má pontaria nas finalizações.

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