Botafogo sofre derrotas na Justiça e na OAB. Ex-presidente Carlos Eduardo Pereira expõe a sua versão

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Por FogãoNET

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Carlos Eduardo Pereira, vice-presidente geral do Botafogo, é favorável à aproximação dos irmãos Moreira Salles

O Botafogo foi mais uma vez derrotado na Justiça. As últimas foram na esfera criminal e na OAB. Em 2015, houve o desmonte do departamento jurídico pelo VP da pasta, Dr. Domingos Fleury, que demitiu a então diretora jurídica Joana Prado, no período de estabilidade pós-parto, e rescindiu de forma indireta o contrato do advogado Marllus Freire.

Após mais de dois anos longe do clube, eles ajuizaram ação de execução da dívida dos direitos de imagem do atacante Loco Abreu. Entendendo que os ex-advogados cometeram crime de violação de segredo profissional e infração ética de violação de sigilo profissional, o clube foi à Justiça e à OAB.

Perdeu em ambos os casos, não cabendo mais recurso. Na Justiça, se entendeu pela inexistência de crime, motivo pelo qual o processo foi arquivado pelo juiz. Na OAB, o Tribunal de Ética, por unanimidade, julgou improcedente a reclamação.

Os advogados agora estudam proceder uma denúncia pelo crime de denunciação caluniosa contra Carlos Eduardo Pereira (presidente que assinou a notícia de infração na delegacia), cuja pena máxima é de 8 anos de prisão, além de uma ação de perdas e danos morais.

Carlos Eduardo Pereira, ex-presidente do Botafogo, no exercício de direito de resposta, esclareceu que “informou às autoridades policiais que dois de seus ex-advogados dispunham de informações privilegiadas e as utilizaram contra o Clube em processo por eles patrocinado movido por ex-jogador, tudo conforme os documentos apresentados, de modo que o inquérito policial só foi iniciado porque foram considerados presentes os pressupostos mínimos. Não houve leviandade alguma praticada contra ninguém, por isso é totalmente descabida a tese da denunciação caluniosa contra a sua pessoa. O ex-presidente desconhece formalmente qualquer decisão da OAB a respeito, mas todos sabemos que seus efeitos são meramente administrativos. O Clube exerceu o seu direito de defender seus interesses e assim o fez durante a gestão do ex-presidente, sempre tecnicamente fundamentado, como de fato ocorreu”, informou o comunicado.

Fonte: Blog De Prima - Lance!

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