Sem transmissão dos jogos em uma emissora após a rescisão de contrato da TV Globo e agora também sem VAR…
As semifinais da Taça Rio, neste fim de semana, entre Flamengo e Volta Redonda e Fluminense e Botafogo, não terão o árbitro de vídeo.
O motivo é financeiro para contenção de gastos e redução de pessoal em meio à pandemia do novo coronavírus para clubes e Federação.
De acordo com apuração da ESPN, o custo para utilização de VAR em cada partida da competição gira em torno de R$ 45 mil.
O valor mínimo, com a utilização apenas da estrutura, é de R$ 25 mil.
Caso tenha de captar o sinal e contratar mais profissionais, o valor é reajustado em quase R$ 20 mil.
Esse montante seria reduzido caso quem transmite o jogo, clube ou emissora, libere a captação de sinal sem custos.
No clássico Fla-Flu, na semifinal da Taça Guanabara, houve VAR. O mando era tricolor e, portanto, houve transmissão do jogo.
Com auxílio da arbitragem de vídeo, o Fluminense teve dois gols anulados no jogo em que precisava de um empate para se classificar. O Flamengo avançou com uma vitória de 3 a 2.
Na final, contra o Boavista, não houve transmissão de TV, mas o VAR esteve presente.
A presença do árbitro de vídeo na decisão da Taça Rio ainda é uma incógnita.
O regulamento do Campeonato Carioca, em seu artigo 48, exime a Ferj de utilizar a tecnologia:
“A FERJ não está obrigada a utilizar a tecnologia do VAR em todos os jogos da mesma competição ou da mesma rodada, na medida que depende de condições técnicas, materiais e financeiras para fazê-lo”, diz o trecho.
O Flamengo já confirmou que vai transmitir a partida e deve anunciar o seu modelo ainda nesta sexta-feira.