Natural que o Botafogo da vitória de 1 a 0 sobre o Juazeirense na noite de quinta-feira tenha sido desorganizado em suas estruturas, desafinado em sua harmonia e incapaz em seu aspecto funcional: mexido, com o aproveitamento do lateral Victor Luís, trazido do Palmeiras, e do recém-contratado meia Marquinhos, que veio do Macaé, o time teve havia ainda com a presença de jogadores não escalados com frequência, como Fernandes e Sassá.
Não dava mesmo para esperar nada melhor do que a classificação à próxima fase da Copa do Brasil.
CABEÇA.
Mas é também natural que o baixo rendimento coletivo diante de um adversário da Série D do Brasileiro aumente a descrença no time de Ricardo Gomes.
O Botafogo lutará pela permanência na divisão principal do futebol brasileiro e o jogo a noite deste domingo, contra o Sport, em Recife, poderá nos mostrar se houve evolução no aspecto emocional do domingo de estreia para o jogo de agora.
Porque, neste momento, é o que o trava, pois quando falta a rodagem no campo o lado mental é o suporte.
ANSIEDADE .
Falta a este time alvinegro, entre muitas coisas, um jogador que cadencie o ritmo e arrume os setores.
Pois o Botafogo é agressivo, mas com falhas na recomposição e na marcação às jogadas de bola parada do adversário desde a saída de Ayrton, por contusão.
Há pressa em sair nos contra-ataques e a ansiedade dos jovens atacantes afeta todo o time.
Se Ribamar, por exemplo, tiver a consciência exibida no gol de Neílton, já ajudará bastante…