Um jogador importante para o Botafogo, de vigor físico e forte marcação. O volante Bruno Silva cumpre bem seu papel e os pedidos de Jair Ventura, mas não está satisfeito somente com a função defensiva. Com seis gols na temporada, sendo dois pelo campeonato estadual e quatro pelo Campeonato Brasileiro, o camisa 8 é de fato uma das armas ofensivas do Glorioso.
– Fico feliz, é um sinal que meu trabalho está sendo bem feito. Espero que essa fase goleadora continue e que eu possa ajudar ainda mais o Botafogo com gols e vitórias, que é o mais importante – disse Bruno Silva
Confira os demais trechos da entrevista coletiva de Bruno Silva:
AO TRABALHO
– Nosso time acostumou a sofrer. Contra o Vitória cedemos o empate após vencer por 2 a 0 e sabemos dos nossos erros. Já conversamos sobre isso e agora é continuar e levantar a cabeça. Todo mundo sabe o que precisa melhorar e o Jair vai corrigir isso.
PELA PRIMEIRA VITÓRIA FORA DE CASA
– A vitória virá naturalmente. Ao mesmo tempo que nos incomoda, também estamos tranquilos para seguir trabalhando. Domingo vamos buscar essa primeira vitória fora de casa.
RETORNO À CHAPECÓ
– Pensei nisso ontem… Voltar ao lugar que vivi por dois anos não será fácil. Tenho boas lembranças de lá, muitos amigos de frequentar a casa, sair para jantar. É fo** falar disso… Complicado.
LIBERTADORES
– Estamos nas oitavas de final da Libertadores e não temos o que escolher. O Nacional é um adversário difícil, de tradição e estamos preparados. Não tem como não pensar na Libertadores. O Jair pediu para mantermos o foco no Brasileiro, temos a também as quartas de final da Copa do Brasil. É segurar a ansiedade e pensar jogo a jogo. Agora temos a Chapecoense e é difícil jogar lá. Vamos focar no Brasileiro e quando chegar a hora da Libertadores a gente troca a chave.
CARTÕES AMARELOS
– É uma coisa que está me preocupando. Contra o Bahia e até o próprio Vitória eu fiz uma falta no jogo e tomei um cartão amarelo. Não sei o que tenho que fazer para melhorar isso. Estou me sentindo perseguido. O Bruno Silva faz uma falta e leva o cartão. Vou tentar mudar isso, me cuidar mais para não pegar essa fama de jogador violento e indisciplinado que eu sei que não sou.
PAPO COM AIRTON
– A gente conversou sim e me disse que também se sentia perseguido, limitado no jogo para dar uma chegada com medo de interpretarem como uma jogada violenta. Vou me cuidar para não ficar com essa fama.