Dodô não se considera ídolo, mas diz: ‘Tenho carinho até maior no Botafogo do que no São Paulo’

Dodô teve boas passagens por Botafogo e São Paulo
Reprodução/De Sola

Dodô é ídolo do Botafogo? A definição de idolatria é subjetiva, depende do entendimento de cada um. Mas o próprio ex-jogador não se considera. Ele explicou seu raciocínio em entrevista ao jornalista Alê Oliveira, no canal De Sola, para falar de suas passagens por São Paulo e pelo Glorioso.

– Quando se fala de ídolo, gosto de frisar que ídolo do São Paulo tem história, Rogério, Careca, Müller. Fui ídolo enquanto joguei lá porque era referência do clube, tenho carinho grande, mas ídolos são esses caras que marcaram história e ganharam bastante. No Botafogo da mesma forma. Fui ídolo no período que joguei lá, mas na história antes vem até o Túlio, que ganhou o Campeonato Brasileiro, tem vários outros. Fui muito ídolo porque quando jogava era referência, tenho carinho muito grande, até maior no Botafogo do que no São Paulo, mas sei me colocar na história, onde estou e o que eu fiz – afirmou Dodô.

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Com três passagens pelo Botafogo, Dodô saiu no fim de 2007 chateado com o episódio de doping, no qual não teve responsabilidade.

– Foi uma treta do caramba. Paguei uma pena de quase dois anos sem fazer nada. Fui suspenso porque as cápsulas de suplemento do Botafogo estavam contaminadas por uma substância que não ajuda o atleta em nada. Paguei mesmo sem ter culpa. Foi uma loucura, a gota d’água para sair do Botafogo, senão encerraria minha carreira lá – comentou Dodô.

– Tudo que você faz tem consequências. Se eu tivesse feito, tomado remédio sem saber, teria dado mancada. Mas comigo não foi o que aconteceu, estava fora da minha alçada. Repercutiu tanto que fui julgado na Suíça, fiquei dois anos sem jogar, foi o tiro de misericórdia para parar – completou.

Veja o vídeo da entrevista de Dodô a Alê Oliveira:

Fonte: Redação FogãoNET e Canal De Sola

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