Dodô relembra suspensão por doping e diz: ‘Sou o cara mais injustiçado do futebol’

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Por FogãoNET

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Em junho de 2007, Dodô viu sua vida virar de cabeça para baixo: até aquele momento em boa fase no Botafogo, o atacante foi pego em um exame antidoping após duelo contra o Vasco, válido pelo Brasileirão, e que resultou na suspensão do atleta por 120 dias, veredito do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na ocasião, a equipe alvinegra descobriu que a substância proibida femproporex estava presente nas cápsulas de cafeína concedidas aos esportistas antes dos jogos e, com isso, o jogador ganhou absolvição e cumpriu pena de apenas 25 dias.

No ano seguinte, porém, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) fez uma revisão do caso e condenou Dodô a dois anos fora dos gramados. Em entrevista exclusiva ao Torcedores.com durante o Torneio Gol de Letra, realizado no Estádio do Morumbi, o futebolista afirmou que o cenário foi o mais difícil de sua carreira. “Foi o momento mais difícil da minha carreira porque não foi culpa minha, eu posso afirmar que sou o cara mais injustiçado do futebol porque fiquei parado um tempão sem ter culpa, foi difícil, mas eu superei“, contou.

Motivo da saída do São Paulo e briga com a torcida

Parte do esquadrão que tinha Rogério Ceni, Raí e Denílson, o ‘artilheiro dos gols bonitos’ deixou o São Paulo em 1999, a relação abalada com a torcida (ele chegou a fazer gesto obsceno em direção à arquibancada). Apesar disso, Dodô disse que o motivo da saída do clube foi outro. “Não foi nem pelo gesto, eu saí do São Paulo porque eu e o Carpegiani, que era o treinador na época, estávamos meio em atrito, e aí eu fui jogar no Santos. Mas o São Paulo só tenho lembranças boas, comecei a aparecer para o futebol aqui, cheguei na seleção jogando pelo São Paulo, aqui foi minha casa por muito tempo“, declarou.

Seleção brasileira e Zagallo

Questionado sobre o fato de ter sido chamado por Zagallo para amistosos da seleção brasileira, mas ter ficado fora da Copa do Mundo de 1998, o atacante garantiu que não guarda mágoa do ex-treinador. “Na minha época tinha muito jogador de qualidade, eu acho que não dá para reclamar, a seleção sempre foi muito bem servida de grandes atacantes, eu fazia parte de um seleto grupo então já fico feliz por isso“, destacou.

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