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‘Dói, é claro que dói. Mas não podemos permitir que essa derrota nos abale’, diz blog

Por: FogãoNET

Não foi dessa vez que cumprimos a missão de vingar 1999 na Copa do Brasil. O que parecia ser a caminhada dos sonhos rumo à glória nacional acabou se tornando um pesadelo de mais uma eliminação para o maior rival.

A verdade é que faltou futebol – dos dois lados, diga-se de passagem. Nos dois jogos, as duas equipes deixaram a desejar. Mas o Botafogo recuou demais, atacou de menos e viu o Flamengo ensaiar uma pressão; o suficiente para, em lance de plástica e sorte de Berrío, encontrar o único gol do confronto semifinal. A partir dali, o Alvinegro se perdeu de vez e não houve forças nem para tentar um improvável empate.

Apesar de não termos o elenco mais badalado e os cofres mais cheios, tínhamos mais brio e melhor desempenho. As classificações épicas e as vitórias gigantes nos deixaram mal acostumados e despreparados para o choque entre expectativa e realidade. Se ninguém no Brasil merecia mais um título do que nós, também é correto afirmar que, ao menos no papel, somos azarões e chegamos mais longe do que poderíamos imaginar lá em janeiro.

André Fabiano/Código19/Gazeta Press

André Fabiano/Código19/Gazeta Press
Matheus Fernandes sofreu dura entrada; juiz sequer marcou falta

Dói, é claro que dói. Dói porque sentimos que merecíamos mais, que podíamos mais; dói porque esse grupo não merece voltar de cabeça baixa para o vestiário, porque essa torcida não merece as lágrimas de uma eliminação tão cruel. Dói porque esse time do Botafogo foi forjado para glórias, não para fracassos.

E é por isso que precisamos permanecer de cabeça erguida: o ano ainda não acabou. Ninguém disse que seria fácil, e o caminho ainda está ali, chamando, a apenas alguns passos da felicidade. Seis, para ser mais preciso. A Copa do Brasil acabou para nós, mas a Libertadores está mais viva do que nunca.

Não podemos permitir que essa derrota nos abale. Honrando nossas cores e fazendo valer nossas músicas, o apoio precisa ser incondicional daqui até o final. Precisamos seguir em frente, ainda que doa muito essa eliminação. Usemos o golpe, então, como combustível. A América nos espera sorrindo.

Notas

Gatito Fernández: 6
Mais uma vez, pouquíssimo exigido. No gol, nada pôde fazer.

Luis Ricardo: 3
Partida bisonha. Errou tudo na defesa e no ataque. Nem cobrança de lateral acertou. Parecia fora de sintonia. Inexplicável.

Marcelo: 6,5
Se virou muito bem contra Guerrero e cobriu alguns buracos deixados por Luis Ricardo.

Igor Rabello: 7,5
Excelente partida. Cortou tudo por cima e por baixo, sem sentir o peso do jogo. Assumiu o espírito de Carli.

Victor Luis: 6,5
Vinha levando a melhor em todos os lances contra Berrío, mas, na jogada do gol, acabou sendo driblado. Mais mérito do atacante do que erro seu, mas o lance decidiu o confronto.

Rodrigo Lindoso: 5,5
Não repetiu o bom desempenho das outras partidas. Perdeu uma bola que quase complicou o jogo àquela altura e não esteve bem na distribuição do jogo.

Matheus Fernandes: 6
Um pouco melhor, foi correto na marcação e tentou chegar à frente.

João Paulo: 6
Acostumado a ser decisivo, dessa vez não brilhou. Correu bastante, mas não conseguiu levar o time à frente.

Bruno Silva: 6
Outro que teve mais transpiração do que inspiração. Sem seus avanços, o time ficou muito preso no campo de defesa.

Guilherme: 5
Perdeu a bola do jogo logo nos minutos iniciais e voltou a prender demais a bola. Se solta e passa para receber em velocidade, talvez fosse perigoso. Pimpão fez falta.

Roger: 6
Totalmente isolado na frente, pouco participou do jogo. De positivo, o ótimo cruzamento desperdiçado por Guilherme.

Leandrinho: 5,5
Entrou afobado e não repetiu a boa atuação do jogo contra o Grêmio.

Gilson e Vinicius Tanque: sem nota
Entraram no fim e sequer encostaram na bola.

Jair Ventura: 5
Jogou seu único trunfo de cara e ficou sem opções para o segundo tempo. Seu time não conseguiu agredir o adversário em 180 minutos de jogo. O desempenho precisa subir para os confrontos da Libertadores.

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